terça-feira, 1 de setembro de 2009

Carlos Nougué e seus ataques ao sedevacantismo


Carlos Nougué, esse questionável “tomista”, cujos arrazoados carecem de profundidade, antes de ficar depondo contra si mesmo e contra sua capacidade intelectual, deveria aprofundar verdadeiramente seus estudos nos Santos Padres, em Santo Tomas, nos grandes Teólogos e principalmente no Magistério da Igreja antes de sair por ai falando e escrevendo bobagens sobre uma questão disputável como é o caso do sedevacantismo.

O que se pode apurar de profundo, verdadeiro, consistente e real nos argumentos de Nougué contra o sedevacantismo?

Nada, nada, nada...

Absolutamente nada!

A primeira parte de seu trabalho é patética. Estou tentando ver até hoje onde é que ele foi buscar um “pensamento mágico” no sedevacantismo? Porque não basta afirmar que há um pensamento mágico nesta posição teológica, tem que provar onde, quando e como! E o sr. Nougué não fez senão divagar, andar em círculos, para não chegar a lugar algum.

E o curioso nesse, como nos outros artigos do Nougué, é que ele, que se diz tomista, tenta calçar seus argumentos pífios em autores de terceira linha, que nem sequer são teólogos ou conhecidos comentadores de Santo Tomas. A maioria desse seu trabalho mais parece um comentário ao Pe. Álvaro Calderon que uma obra saída da pena de um verdadeiro teólogo, ainda mais tomista!

Penso que se é pra comentar as obras do Pe. Álvaro Calderon, não precisa tanto esforço do sr. Nougué. Bastava-lhe fazer o que fez em boa parte de seus escritos, transcrever os textos do Pe. Calderon.

Sua critica da obra de Pacheco Salles é risível. Esse sim pode se dizer que era verdadeiro tomista. Bebeu das fontes. E nem simpatizava com os comentadores de Santo Tomás. “A figura deste mundo”, obra não publicada, no entanto foi elogiada por grandes figuras do meio católico, inclusive pelo grande bispo de Campos, Dom Antonio de Castro Mayer. Obra também elogiada pela Permanência, por Helio Drago Romano e outros. Ninguém viu nessa obra os delírios do Nougué.

Mas o que mais espanta é como hoje, em certos meios, esse delírio do Nougué tem ganhado apoio e propagação!

Parecem que os que o apóiam, como ele, esquecem que a questão do sedevacantismo é uma questão aberta, disputável, sem nenhuma sentença oficial da Igreja! Porque fazem disso então um cavalo de batalha contra católicos que defendem a Igreja contra os erros do Vaticano II de suas pseudo-reformas? Enquanto se preocupam em combater contra os que defendem uma questão disputável, se descuidam dos falsos tradicionalistas, que não perdem tempo para denegrir a imagem da Fraternidade nos meios públicos e na rede mundial.

Guardemos a caridade. Paciência com os irmãos. E não sejamos propugnadores de divisões e contendas! Que em tudo mantenhamos a comunhão devida entre os católicos que guardam a Fé e defendem a Igreja.

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