quarta-feira, 27 de janeiro de 2010



Judeus lançam ultimato contra Ratzinger
“Se a paz com os lefebvristas significa renunciar às aberturas do Concílio, a Igreja tem que decidir: ou eles ou nós!”: assim se expressou o rabino chefe da comunidade judaica de Roma, Riccardo di Segni, em um trecho de uma entrevista à revista mensal “Il consulente Re”, publicada no dia anterior à jornada da memória.

Di Segni recorda, a propósito, o discurso pronunciado na sinagoga por ocasião da recente visita ao Papa, quando, em referência às “aberturas” do Concílio Vaticano II, disse: “Se vierem a ser colocadas em discussão, não haveria mais possibilidade de diálogo”. Agora, o rabino explica, referindo-se ao discurso do dia anterior do Papa à Congregação para a Doutrina da Fé: “Foi o último acréscimo ao discurso, depois que na manhã de sexta-feira, 15 de janeiro, houve uma estranha abertura aos lefebvristas…”.

Que o caminho entre judeus e católicos “seja turbulento – afirma Di Segni de modo mais genérico – está fora de questão, que seja irreversível é uma esperança”. Quanto à definição utilizada por João Paulo II para descrever os judeus – “irmãos mais velhos” – o rabino explica: “Esta definição é muito ambígua do ponto de vista teológico, já que os “irmãos mais velhos” na Bíblia — mencionei no meu discurso — são os maus, os que perdem seu direito de primogenitura… Falar então de “irmãos mais velhos” do ponto de vista teológico significa dizer: “vocês eram, agora não contam mais nada!”. O aceno feito aos pares de irmãos bíblicos no discurso na sinagoga mexeu com o Papa, narra em seguida Di Segni: “Da posição solene em que se colocou no início da cerimônia, começou a mostrar grande interesse. Não só: ao fim do meu discurso ele me disse que o argumento foi muito importante, o que evidenciou novamente no nosso colóquio privado”.

Por fim, Di Segni elogia a Comunidade de Santo Egidio: “É um belo exemplo de colaboração, foram fundamentais. Ela fez de tudo para promover a visita, fez muito para salvá-la no momento da crise”.


Fonte: http://fratresinunum.com/2010/01/27/o-ultimato-do-rabino-chefe-de-roma-a-igreja-tem-que-decidir-ou-eles-ou-nos/

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Se este papa não é papa ?



Se este papa não é papa?

Un dilema excesivamente grave


Nos encontramos verdaderamente frente aun dilema excesivamente grave, que creo no se planteó jamás en la Iglesia. Que aquél que está sentado en la Sede de Pedro participe en cultos de falsos dioses, creo que esto no sucedió jamás en toda la historia de la Iglesia.

¿Qué conclusión deberemos quizá sacar dentro de algunos meses ante estos actos repetidos de comunicación con falsos cultos? No lo sé. Me lo pregunto. Pero es posible que estemos en la obligación de creer que este papa no es papa. No quiero aún decirlo de una manera solemne y formal, pero me parece sí a primera vista que es imposible que un papa sea hereje pública y formalmente.

Nuestro Señor le prometió estar con él, guardarlo en la Fe y sin que pudiese errar en la Fe, ¿pero puede al mismo tiempo ser hereje públicamente y casi apostatar? He ahí un problema que no me concierne solamente a mí, sino que concierne a todos ustedes.

Si nos han perseguido, si ahora nos tratan como a personas que están casi fuera de la Iglesia, ¿por qué? Porque nosotros hemos permanecido católicos y queremos seguir siéndolo. Comprobamos, manteniéndonos católicos, que esas personas se alejan cada vez más de la doctrina católica y por consiguiente de nosotros. ¿Qué quieren hacer ante esto? Es exactamente como en el caso de los judíos que se alejaron de Nuestro Señor Jesucristo, y eso cada vez más, hasta convertirse en sus enemigos jurados.


Mons. Marcel Lefebvre, "Fideliter"' nº 51, mayo-junio 1986.

http://www.youtube.com/watch?v=EHIFMsxlksk

Roma e a FSSPX




Diálogo com o inimigo!


Está previsto para a segunda metade de outubro próximo o inicio dos “diálogos” entre a Roma Modernista e a FSSPX!

A noticia estampada hoje, 15 de setembro de 2009, pela Radio Vaticana, foi confirmada pelo porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi.

Lembro aqui uma preciosa declaração de Mons. Lefebvre sobre Roma:


“Em poucas palavras eu informei o Cardeal Ratzinger, vocês entendem...

Mesmo se os senhores nos dessem um bispo, mesmo se os senhores nos dessem certa autonomia em relação aos bispos, mesmo se os senhores nos dessem tudo da liturgia de 1962 e nos permitissem continuar com nossos seminários como os temos no presente...

Nós não iremos poder colaborar com os senhores...

Isto é impossível! Impossível!

Nós trabalhamos em direções diametralmente opostas. Os senhores trabalham pela descristianização da sociedade, da pessoa humana... Da igreja... Enquanto nós trabalhamos pela cristianização... Não podemos firmar nenhum tipo de acordo!

Roma perdeu a Fé meus caros amigos, Roma está em apostasia!

Estas palavras (de aviso) não são para serem entendidas de maneira sutil... Isto é a verdade! Roma está em apostasia!

Não podemos mais confiar nessas pessoas (em Roma).

Eles já deixaram a Igreja!

Eles já deixaram a Igreja!

Eles já deixaram a Igreja!

Claro... Claro... Claro!”

Declaração feita em 01 de setembro de 1.987.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Mons. Williamson ataca novamente !




Mons. Williamson ataca novamente o sedevacantismo, com a mesma cantilena de sempre, ao modo do realejo. Nada acrescenta de novo a sua critica, sempre superficial e barulhenta como algumas musicas de seu velho ídolo Beethoven ((http://radiocristiandad.wordpress.com/2009/09/14/monsenor-williamson-comentario-eleison-n%C2%BA-114/).

Isso de dizer que o sedevacantismo não é outra coisa senão a mesma face da mesma moeda é argumento antigo seu, desprovido de valor, uma vez que de Lógica nada tem, e de duvidoso valor retórico.

Seu silogismo é falho. Não considera os argumentos dos antigos para estabelecer a verdadeira argumentação dos sedevacantistas.

Falo aqui do argumento que vem dos Santos Padres, citado por São Roberto Bellarmino, na defesa da V opinião sobre o papa herege. Não pode ser cabeça que não pertence ao corpo. Ora o papa herege, pelo simples fato de ter caído em heresia, deixa de ser papa como deixa de ser membro da Igreja. Vale aqui assinalar que, dessa mesma forma, não pode ser verdadeiro papa o herético eleito para o Trono de São Pedro.

Querer igualar os sedevacantistas aos liberais é grotesco.

Até porque, tanto ele quantos outros que defendem o herético como papa valido e legitimo, escorregam na própria argumentação. Dizem que os “papas” do Vaticano II são liberais, mas são papas. São modernistas, mas são papas. Ora, resta saber se o Liberalismo e o Modernismo são ou não são heresias condenadas pelo Magistério da Igreja. Tais condenações podem ser encontradas no Magistério de inumeráveis pontífices dos últimos séculos. Desde Pio VII até Pio XII!

Então vem a pergunta que não quer calar: Sendo os liberais e modernistas hereges condenados pela Igreja, como pode ser que sejam papas legítimos e verdadeiros, se não possuem a Fé Católica necessária para ser cabeça da Igreja de Cristo?

Como podem admitir tal aberração? Que o cabeça não pertença ao Corpo? Que seja líder dos fieis aquele que é infiel pela heresia? Como pode confirmar os irmãos na Fé aquele que dela está apartado? Ou seria a heresia do liberalismo e do modernismo menos heresia que a de Ario, Lutero e Jansenio?

Membros da Sociedade que leva o nome do glorioso São Pio X, esquece-se que ele condenou o Modernismo como o compendio de todas as heresias? Não estão devidamente advertidos do Motu Proprio “Praestantia Escriturae”? Ora como pode ser que os “papas” do Vaticano II sejam inocentes, despreparados, inadvertidos, inconscientes diante de tudo que a Igreja tem vivido desde os tempos não muito distantes do pontificado de São Pio X?

Como apelar para ignorância invencível, se todos nós que somos mais ou menos contemporâneos do Vaticano II fomos educados com o Catecismo de São Pio X? Como escusar cardeais, bispos e padres que o estudo da Historia da Igreja nunca foi novidade? E muito menos aquela Teologia Sagrada que vigorou na Igreja até uma parte do pontificado de Montini? Por mais ignorantes que possam ser, não estão possuídos de uma ignorância invencível, porque todos, sem exceção, tem acesso a Verdade Católica!

Fica difícil entender como é possível que bispos e padres tradicionalistas ainda teimem em defender os inescusáveis defensores do Vaticano II! Para eles, infelizmente, dois e dois podem ser cinco...
Como não ver isso como a operação do erro?

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Carlos Nougué e seus ataques ao sedevacantismo


Carlos Nougué, esse questionável “tomista”, cujos arrazoados carecem de profundidade, antes de ficar depondo contra si mesmo e contra sua capacidade intelectual, deveria aprofundar verdadeiramente seus estudos nos Santos Padres, em Santo Tomas, nos grandes Teólogos e principalmente no Magistério da Igreja antes de sair por ai falando e escrevendo bobagens sobre uma questão disputável como é o caso do sedevacantismo.

O que se pode apurar de profundo, verdadeiro, consistente e real nos argumentos de Nougué contra o sedevacantismo?

Nada, nada, nada...

Absolutamente nada!

A primeira parte de seu trabalho é patética. Estou tentando ver até hoje onde é que ele foi buscar um “pensamento mágico” no sedevacantismo? Porque não basta afirmar que há um pensamento mágico nesta posição teológica, tem que provar onde, quando e como! E o sr. Nougué não fez senão divagar, andar em círculos, para não chegar a lugar algum.

E o curioso nesse, como nos outros artigos do Nougué, é que ele, que se diz tomista, tenta calçar seus argumentos pífios em autores de terceira linha, que nem sequer são teólogos ou conhecidos comentadores de Santo Tomas. A maioria desse seu trabalho mais parece um comentário ao Pe. Álvaro Calderon que uma obra saída da pena de um verdadeiro teólogo, ainda mais tomista!

Penso que se é pra comentar as obras do Pe. Álvaro Calderon, não precisa tanto esforço do sr. Nougué. Bastava-lhe fazer o que fez em boa parte de seus escritos, transcrever os textos do Pe. Calderon.

Sua critica da obra de Pacheco Salles é risível. Esse sim pode se dizer que era verdadeiro tomista. Bebeu das fontes. E nem simpatizava com os comentadores de Santo Tomás. “A figura deste mundo”, obra não publicada, no entanto foi elogiada por grandes figuras do meio católico, inclusive pelo grande bispo de Campos, Dom Antonio de Castro Mayer. Obra também elogiada pela Permanência, por Helio Drago Romano e outros. Ninguém viu nessa obra os delírios do Nougué.

Mas o que mais espanta é como hoje, em certos meios, esse delírio do Nougué tem ganhado apoio e propagação!

Parecem que os que o apóiam, como ele, esquecem que a questão do sedevacantismo é uma questão aberta, disputável, sem nenhuma sentença oficial da Igreja! Porque fazem disso então um cavalo de batalha contra católicos que defendem a Igreja contra os erros do Vaticano II de suas pseudo-reformas? Enquanto se preocupam em combater contra os que defendem uma questão disputável, se descuidam dos falsos tradicionalistas, que não perdem tempo para denegrir a imagem da Fraternidade nos meios públicos e na rede mundial.

Guardemos a caridade. Paciência com os irmãos. E não sejamos propugnadores de divisões e contendas! Que em tudo mantenhamos a comunhão devida entre os católicos que guardam a Fé e defendem a Igreja.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

CONTRA IMPUGNANTES E SEDEVACANTISMO

CONTRA IMPUGNANTES
E A QUESTAO DISPUTADA SOBRE
O SEDEVACANTISMO

Gostaria de lembrar aqui, neste espaço, uma vez que não consegui um meio de escrever diretamente ao Prof. Carlos Nougué e Sidney Silveira, a quem ainda não tive a felicidade de conhecer pessoalmente, que o modo como eles estão tratando a questão do sedevacantismo se afasta das regras relativas às questões disputadas.

Faço o mesmo protesto em relação a critica da obra de Jose Benedito Pacheco Sales, A FIGURA DESTE MUNDO, de quem fui secretario até a morte deste, ocorrida em casa de minha família, em Janeiro de 2000.

Ora, como bem lembrou Felipe Coelho em seu blog, outro estudioso do assunto, jamais devemos esquecer que o SEDEVACANTISMO não só é uma questão disputável como inteiramente defensável.

Até que surja novamente na Igreja uma autoridade competente para julgar essa questão, ninguém pode impor a ninguém sua OPINIAO sobre uma questão disputável, já que somente a Igreja tem autoridade e poder para isso!

De um lado, temos inumeráveis teólogos que trataram do assunto, com suas diversas posições. Vale lembrar que São Roberto Bellarmino, citado por Arnaldo Vidigal Xavier da Silveira, defende que:

“opinião verdadeira é a quinta, de acordo com a qual o Papa herege manifesto deixa por si mesmo de ser Papa e cabeça, do mesmo modo que deixa por si mesmo de ser cristão e membro do corpo da Igreja; e por isso pode ser julgado e punido pela Igreja. Esta é a sentença de todos os antigos Padres, que ensinam que os hereges manifestos perdem imediatamente toda jurisdição, e nomeadamente de São Cipriano (lib. 4, epist. 2), o qual assim se refere a Novaciano, que foi Papa (antipapa) no cisma havido durante o Pontificado de São Cornélio: “Não poderia conservar o Episcopado, e, se foi anteriormente feito Bispo, afastou-se do corpo dos que como ele eram Bispos e da unidade da Igreja”. Segundo afirma São Cipriano nessa passagem, ainda que Novaciano houvesse sido verdadeiro e legítimo Papa, teria contudo decaído automaticamente do Pontificado caso se separasse da Igreja.


Esta é a sentença de grandes doutores recentes, como João Driedo (lib. 4 de Script. Et dogmat. Eccles. cap. 2, par. 2, sent. 2), o qual ensina que só se separam da Igreja os que são expulsos, como os excomungados, e os que por si próprios dela se afastam e a ela se opõem, como os hereges e os cismáticos. E, na sua sétima afirmação, sustenta que naqueles que se afastaram da Igreja, não resta absolutamente nenhum poder espiritual sobre os que estão na Igreja. O mesmo diz Melchior Cano (lib. 4 de loc., cap. 2), ensinando que os hereges não são partes nem membros da Igreja, e que não se pode sequer conceber que alguém seja cabeça e Papa, sem ser membro e parte (cap. ult. ad argument. 12). E ensina no mesmo local, com palavras claras, que os hereges ocultos ainda são da Igreja, são partes e membros, e que portanto o Papa herege oculto ainda e Papa. Essa é também a sentença dos demais autores que citamos no livro 1 “De Eccles.”.

O fundamento desta sentença é que o herege manifesto não é de modo algum membro da Igreja, isto é, nem espiritualmente nem corporalmente, o que significa que não o é nem por união interna nem por união externa. Pois mesmo os maus católicos estão unidos e são membros, espiritualmente pela fé, corporalmente pela confissão da fé e pela participação nos sacramentos visíveis; os hereges ocultos estão unidos e são membros, embora apenas por união externa; pelo contrário, os catecúmenos bons pertencem à Igreja apenas por uma união interna, não pela externa; mas os hereges manifestos não pertencem de modo nenhum, como já provamos.

(São Roberto Bellarmino, “De Romano Pontífice”, lib. II, cap. 30, p. 420).


Ora se a Igreja não se manifestou por nenhuma das sentenças relatadas por Arnaldo Vidigal Xavier da Silveira, existe, ainda, liberdade para os católicos defender qualquer posição, inclusive essa apresentada por São Roberto Bellarmino.

No entanto, o que não pode se perder de vista, e isso para não se ferir a justiça e a caridade, é que essa disputa não se transforme em discórdia, como bem frisou o R. P. Ceriani, em seu estudo sobre o assunto. Também o Mosteiro da Santa Cruz, em recente trabalho publicado em seu site, lembrou que mesmo Mons. Lefebvre se questionou sobre essa grave questão, embora, por razoes de prudência, a ela não tenha aderido.

Faço aqui um ato de retratação publica sobre erros que eu mesmo cometi contra a Fraternidade Sacerdotal São Pio X por causa dessa questão disputável. Peço perdão a essa instituição, na pessoa de seus superiores, por ter faltado a justiça e a caridade nos ataques que desferi contra a posição por eles adotada.

Hoje posso dizer que sou contra os sedevacantistas radicais, que querem impor isso como uma questão de Fé, já que os elementos não são suficientes para tanto e nem há um pronunciamento da Igreja decidindo a questão.

Mas também sou contra aqueles que desmerecem os argumentos contrários, diminuindo o valor das opiniões de grandes teólogos e de memoráveis documentos do Magistério da Igreja sobre o assunto, como a bula CUM EX APOSTOLATUS e outros.

Que a disputa não se torne discórdia. Acima de tudo é necessário manter a comunhão entre os católicos que defendem a Igreja contra os liberais e modernistas, contra o Vaticano II e suas pseudo-reformas. Que cada um defenda suas idéias com respeito, moderação, prudência e caridade.

É necessário manter as forças unidas contra os que destroem publicamente a Igreja!